quinta-feira, 30 de abril de 2009

Cada palavra não dita
Cada saudade não doída
Cada gesto que não seja meu
Dói, fere, rasga meu coração
Me dilacera em mil pedaços
Rastejo, choro..
Ouço: silêncio
Com angústia peço
O que é justo de ser
Imploro a quem for
E de resposta: nada!


Como podes ser assim
Tão injusto,
Tão fatal!
Poderia reconstruir-me
Mas cada plano não feito
Cada idéia não realizada
Me mata mais um pouco
E assim carrego o fado
Da injustiça e do não companheirismo

Morro aqui, agora
Minha alma grita
Meu corpo emudece!

Vivian Dutra

Um comentário:

  1. Oi Vivi...
    parabens pelo blog... nem sabia que voce escrevia... uma boa surpresa...

    Gostei desse poema... sem grandes motivos, simplesmente gostei... então, deixo meu primeiro comentario nele...

    Bjos e continue firme...

    Xis

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